Ana Carolina era uma mulher forte e cheia de vida, com um sorriso que iluminava o ambiente e uma paixão pela vida que a inspirava.
Aos 29 anos, trabalhava como vendedora em uma loja de roupas femininas em um famoso shopping center. Tinha muitos sonhos e aspirações, mas um relacionamento de 10 anos com João Pedro, seu namorado da área de TI, parecia ser a base de tudo. Porém, a vida lhe pregou uma peça, e Ana Carolina começou a adoecer com frequência, perdendo muito peso.
Após consultar um médico e fazer exames, descobri que era portadora do HIV em estado crítico. A notícia a devastou, mas o que viria a seguir seria ainda mais dolorosa. Ao receber fotos e vídeos de João Pedro em momentos comprometedores com outras mulheres, seu coração se partiu em mil pedaços.
A dor da traição e do abandono a consumia. Ao voltar para casa após a internação, encontrou apenas um bilhete no espelho e suas coisas no armário. João Pedro a deixara, sem ao menos procurá-la, e estava morando com uma das amigas de Fernanda, que ficava na loja ao lado.
Desesperada, Ana Carolina tomou uma decisão drástica: pegou suas economias, tirou seu passaporte e foi embora para a Espanha. Em terras espanholas, Ana Carolina tentou encontrar um novo rumo, um novo propósito para sua vida.
No entanto, o peso da traição, a dor e a solidão a sufocavam. Ela escreveu uma carta emotiva e sincera, aconselhando todas as mulheres a se cuidarem, fazerem exames regularmente e estarem atentas aos comportamentos estranhos de seus parceiros.
Com um coração partido e sem esperança, Ana Carolina deu fim à sua vida, antes de partir, porém, ela escreveu uma carta, um apelo a todas as mulheres para que se cuidem, façam exames regularmente e fiquem atentas aos comportamentos estranhos de seus parceiros. Era sua forma de tentar encontrar algum significado em meio ao caos.
Mulher. Faça seus exames periódicos e fiquem atentas a comportamentos estranhos de seus parceiros e suas parceiras...
